segunda-feira, 5 de março de 2012

Entrevista| Interview: Vanessa Barger



Gosta de Steampunk? Se sim, então tem que ler “Steaming”. Escrita por Vanessa Barger, esta obra combina máquinas com um elemento do paranormal que o irá surpreender. Junte-se a nós na descoberta de mais detalhes sobre este livro e respetiva autora.

Onde foi buscar a ideia para "Steaming"?
Descobri o Steampunk num livro artesanal que recebi no Natal. Comecei a procurar coisas, fiz um teclado steampunk para o meu computador, e depois fiz alguma pesquisa para algo completamente diferente e deparei-me com algumas fotos que tirei no Museu Britânico. De alguma forma, essa combinação deu vida a Cornelius.

Qual foi a parte mais fácil de escrever? E a mais difícil?
Acho que a parte mais fácil de escrever foi o amor de Cornelius pelas suas máquinas. Tendo em conta que sou uma “crominha” tranquila, não foi um salto difícil de dar. As partes mais difíceis vieram todas no final, nomeadamente certificar-me que tecia a mitologia de forma credível, tornando o final plausível e sem o apressar.

Que comentário recebeu sobre este livro?
Até agora, o feedback tem sido muito bom. No início mandei a estória para uma conhecida editora de livros para crianças que aceita manuscritos não solicitados, e acabaram por me enviar uma rejeição. No entanto, um editor rabiscou uma nota na parte inferior dizendo que adorava o steampunk e a escrita, mas estavam realmente à procura era de Middle Grade. Ainda tenho essa nota pendurada na minha parede. Nos dias em que as coisas não estão bem, é uma lembrança agradável. O feedback dos blogues literários também tem sido muito positivo, e estou muito feliz que tantos tenham tirado parte do seu tempo para ler o meu livro.

De acordo com o final, haverá outro livro. Quantos volumes terá esta série?
Originalmente, tinha planeado apenas dois com Cornelius como personagem principal, mas tinha outros em mente em que pensei usar a Isobel. Agora, vamos ficar-nos por isso: dois.

O que podemos esperar do próximo livro?
Cornelius e Bea têm um monte de obstáculos ainda por enfrentar. As coisas com Anthony não estão tão resolvidas como se poderia pensar e o Timekeeper nunca anda longe...

Sei que também escreve estórias para jovens adultos (YA). Qual é o seu género favorito?
Adoro YA paranormal, porque pode divergir em tantas direções. Pode ser dark, light, fantasia ou histórico.


Quantos livros escreveu até agora e quais os seus títulos?
Tenho três livros publicados atualmente. “Steaming”, obviamente, é o primeiro. Depois há “Into the Ether”, outro YA Steampunk, e “Tide Slack”, que é um romance paranormal YA. Terminei um outro manuscrito e estou a meio de terminar mais dois. Há esboços e sinopses escritos para vários outros!

O que a levou a tornar-se escritora?
Sempre quis ser escritora. Adorava ler e adorava escrever no jardim-de-infância quando fazíamos livros de bordo. Ainda tenho algumas dessas estórias. Nessa altura, eram principalmente mistérios.

O que há de mais difícil no que toca a ser uma escritora?
Ser a sua própria claque e marketing. Acho que a promoção online é uma tarefa difícil, na melhor das hipóteses. Preferia estar a escrever, então tenho que me esforçar por manter a escrita em dia (e às vezes não o faço tão bem quanto deveria). É também difícil continuar a escrever quando se está desanimado. Se não tivesse o apoio do meu grupo de crítica (adoro as senhoras YAFF!), há momentos em que daria em doida!
Como conseguiu arranjar uma editora?
Submeti extensivamente o “Steaming” a agentes, mas as respostas eram sempre "não é muito bem o que procuramos". Então decidi dar ao epublishing uma oportunidade. Para minha alegria extrema, a Decadent levou-me lá!

Que metas tem quanto ao mundo literário?
O meu maior objetivo é arranjar um agente. Adoro o epublishing e acho que não vai desaparecer tão cedo, mas todos os autores sonham em ter o seu livro em formato de papel na Barnes and Noble.

Onde poderão os leitores encontrá-la?
Estou em todo o lado!
Podem seguir-me no Twitter @grumbles13
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